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Atualidades
quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Balança tem superávit de US$ 1,795 bilhão na primeira semana de setembro

Corrente de comércio foi de US$ 6,458 bilhões no período, enquanto no ano o saldo positivo chega a US$ 38,076 bilhões



a balança comercial brasileira fechou a primeira semana de setembro com superávit de US$ 1,795 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,458 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex/ME), divulgados nesta terça-feira (8/9). As exportações chegaram a US$ 4,127 bilhões e as importações, a US$ 2,332 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 142,447 bilhões e as importações, US$ 104,372 bilhões, com saldo positivo de US$ 38,076 bilhões e corrente de comércio de US$ 246,819 bilhões.


Nas exportações, comparadas as médias até a primeira semana de setembro de 2020 (US$ 1,031 bilhão) com as de setembro de 2019 (US$ 966,59 milhões), houve crescimento de 6,7%. Já as importações tiveram queda de 25,8%, na mesma comparação – US$ 582,95 milhões agora contra US$ 785,48 milhões em setembro do ano passado.

Assim, até a primeira semana deste mês, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 1,615 bilhão e o saldo, também por média diária, foi de US$ 448,69 milhões. Comparando-se este período com a média de setembro de 2019, houve queda de 7,8% na corrente de comércio.

Exportações por setor e produtos

No acumulado até a primeira semana de setembro, em relação à média diária do mesmo mês do ano anterior, as exportações tiveram crescimento de US$ 23,01 milhões (+13,6%) em agropecuária e de US$ 91,03 milhões (+42,7%) em indústria extrativa, mas recuaram US$ 46,22 milhões (-8%) em produtos da indústria de transformação.

Esta combinação levou a um aumento no total das exportações, destacando-se o crescimento nas vendas de produtos agropecuários como milho não moído, exceto milho doce (+58,3%), café não torrado (+17,3%), produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+150,5%), madeira em bruto (+105,5%) e tabaco em bruto (+82%).

Na indústria extrativa, as principais altas foram de minério de ferro e seus concentrados (+50,8%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+26,3%), minérios de cobre e seus concentrados (+149,4%), outros minérios e concentrados dos metais de base (+133,4%) e pedra, areia e cascalho (+40,9%).

Importações por setor e produtos

As exportações acumuladas até a primeira semana de setembro, comparadas à medida diária de setembro de 2019, diminuíram US$ 3,41 milhões (-21,6%) em agropecuária; US$ 23,96 milhões (-65,4%) em indústria extrativa e US$ 174,98 milhões (-23,9%) em produtos da indústria de transformação.

No setor agropecuário, essa queda nas importações foi puxada, principalmente, pela diminuição em pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-76,7%), trigo e centeio, não moídos (-24,2%), látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-59,8%), cacau em bruto ou torrado (-100%) e cevada, não moída (-98,7%).

Na indústria extrativa, o impacto maior foi de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-100%), gás natural, liquefeito ou não (-100%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-10,3%), outros minérios e concentrados dos metais de base (-49,5%) e outros minerais em bruto (-30,7%).

Já a indústria de transformação teve redução nas importações de plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-98%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-65,6%), obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-64%), torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-60,8%) e adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-18,1%). ​

Fonte: Ministério da Economia 
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