Exportações somaram US$ 20,47 bilhões e importações totalizaram US$ 13,53 bilhões; no acumulado do ano, superávit chega a US$ 43,67 bilhões, em alta de 52,3%
Abalança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,94 bilhões até a quarta semana de julho, com crescimento de 23,5% em relação a julho de 2020, pela média diária. As exportações cresceram 42,7% e somaram US$ 20,47 bilhões, enquanto as importações subiram 55% e totalizaram US$ 13,53 bilhões. Assim, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) aumentou 47,3%, alcançando US$ 34,01 bilhões no período. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26/7) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No acumulado do ano, em comparação ao período de janeiro a julho de 2020, o superávit chegou a US$ 43,67 bilhões, com crescimento de 52,3%, e a corrente de comércio subiu 33,4%, atingindo US$ 269,05 bilhões. As exportações em 2021 cresceram 35,8% e somaram US$ 156,36 bilhões. Já as importações subiram 30,3% e totalizaram US$ 112,69 bilhões.
Exportações mensais
Neste mês, até a quarta semana, houve crescimento das exportações nos três setores. O aumento foi de 13,5% na agropecuária, que somou US$ 3,97 bilhões; de 68,9% na indústria extrativa, que chegou a US$ 5,87 bilhões; e de 43,9% na indústria de transformação, com US$ 10,56 bilhões.
Na agropecuária, a expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas de café não torrado (16,8%), soja (24,8%) e madeira em bruto (430,4%). Na indústria extrativa, destacaram-se as altas nas vendas de outros minerais em bruto (46%), minério de ferro e seus concentrados (119,1%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (23,1%).
Já na indústria de transformação, os principais aumentos foram das exportações de farelos de soja e outros alimentos para animais – excluídos cereais não moídos –, farinhas de carnes e outros animais (52,9%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (145,7%) e produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (189,5%).
Importações mensais
O aumento geral das importações refletiu o crescimento de 50,3% nas compras da agropecuária, que somou US$ 0,36 bilhões; de 75,8% na indústria extrativa, com US$ 599,74 milhões; e de 54,7% na indústria de transformação, que alcançou US$ 12,43 bilhões.
Da parte da agropecuária, a alta foi puxada principalmente pela ampliação das compras de pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (119,7%), trigo e centeio não moídos (35,4%) e milho não moído, exceto milho doce (599,4%). Pela indústria extrativa, as principais contribuições foram as altas nas importações de minérios de cobre e seus concentrados (1.037,6%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (64,1%) e gás natural, liquefeito ou não (260,9%).
Por fim, a indústria de transformação aumentou principalmente as compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (86,6%), adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (54,6%) e partes e acessórios dos veículos automotivos (143,6%).
Fonte: MINISTERIO DA ECONOMIA
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