Já foram recenseadas 168 milhões de pessoas, em 59 milhões de domicílios, o que corresponde a 78,73% da população estimada do país
Quase 80% da população brasileira já foi recenseada neste ano. Desde o início dos trabalhos, em 1º de agosto, até o dia 05 de dezembro, foram recenseadas 168.018.345 pessoas, em 59.192.875 domicílios, o que corresponde a 78,73% da população estimada do país. Os dados são do quarto balanço da coleta do Censo Demográfico 2022, divulgado nesta quarta-feira (07/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Do total de recenseados, a maior parte está na região Sudeste, 39,54%, seguida pelas regiões Nordeste (29,43%), Sul (14,76%), Norte (8,79%) e Centro-Oeste (7,44%). Até o momento, 48,4% da população recenseada foram homens e 51,6% foram mulheres.
Segundo o IBGE, o estado com a maior proporção de pessoas recenseadas em relação a população estimada é o Piauí (96,2%), seguido por Sergipe (91,2%) e Rio Grande do Norte (89,8%). Os menos adiantados são Mato Grosso (65,9%), Amapá (66,9%) e Espírito Santo (70,67%).
No caso de Sergipe e Piauí, o IBGE já finalizou a primeira etapa da coleta, que é quando os recenseadores percorrem o território do estado, visitando os endereços. Agora, o Instituto vai iniciar o processo de recuperação das residências que foram registradas com moradores ausentes e aquelas que as pessoas se recusaram a responder ao Censo.
Até agora, cerca de 2,59% dos domicílios se recusaram a responder, mas o IBGE espera reduzir esse percentual até o final da operação, após aplicar todos os protocolos de insistência.
Os estados que estão perto de concluir a coleta poderão contar também com o Disque-Censo, serviço de ligação gratuita com atendimento das 8h às 21h30. Quem não recebeu a visita dos recenseadores poderá acionar o órgão, pelo número 137, para participar da pesquisa. Por enquanto, o serviço está disponível apenas nos estados de Sergipe e Piauí.
Neste balanço, o IBGE está divulgando, pela primeira vez, o total de população recenseada em aglomerados subnormais, definidos como “ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação”. Até o dia 5 de dezembro, eram 12.337.295 pessoas no país vivendo nessa situação, cerca de 7% da população recenseada até o momento.
Além disso, 1.489.003 indígenas e 1.208.702 quilombolas já foram recenseados.
O Instituto está enfrentando dificuldades com a falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, de 28 de novembro a 4 de dezembro, o IBGE contava com 60.611 recenseadores em ação, 33,1% do total de vagas disponíveis.
Os recenseadores estarão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181.
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