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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Conheça quatro tendências de comportamento e consumo para 2022

Uma melhor forma de consumir já vem sendo pensada e entender como consumir minimizando o impacto no planeta é uma megatendência para o próximo ano.




Tecnologia será cada vez mais utilizada para atender as necessidades conforme o momento da vida do cliente, segundo founder do New World Same Humans

“O que um novo mundo pode esperar dos mesmos humanos de sempre?” Esse foi o tema abordado por David Mattin, founder do New World Same Humans e keynote do segundo dia de Conarec, que apontou as quatro tendências de comportamento e consumo para 2022. Porém, ele sinalizou que somente conhecer as tendências não significa nada se não houver ação.

Inovar é a palavra de ordem, independente do setor ou categoria de atuação. “Os humanos são motivados por necessidades fundamentais como conveniências e segurança. Isso não muda. As tendências são feitas pelo mundo em transformação e pelas necessidades básicas humanas”. Confira as quatro tendências apontadas por Mattin.

1 – Design adaptativo

Os consumidores buscam exclusividade e personalização. A tendência é que a experiência seja alterada de acordo com o comportamento e o gosto expressados pelos dados. Segundo Mattin, o surgimento de objetos conectados entrou no mundo físico e passou a gerar novas expectativas no consumidor. “O design adaptativo de produtos, serviços e experiências é algo que muda de acordo com as necessidades dos clientes”.

Um dos exemplos citados por ele é o BAZE, serviço de assinatura para vitaminas que funciona a partir de um dispositivo que mensura dados do sangue do consumidor, que recebe o suplemento de acordo com os dados. “O serviço e o produto mudam de acordo com o cliente”, enfatiza.

2 – Sustentabilidade como serviço

Uma melhor forma de consumir já vem sendo pensada e entender como consumir minimizando o impacto no planeta é uma megatendência para o próximo ano.

Trabalhar a conveniência on-demand com um conceito de sustentabilidade é algo a ser trabalhado. Um exemplo da sustentabilidade como serviço é o Loop, serviço de entrega de alimentos. “É um programa com o objetivo de reduzir os resíduos do consumismo, criado por gigantes do ramo alimentício. Ele oferece a conveniência quando a pessoa quer, sob demanda e do ponto de vista de sustentabilidade. Isso é muito inovador”, descreve.

Outro exemplo citado por ele foi a Doconomy, fintech nova do Reino Unido que criou um cartão de carbono que permite ao cliente ter um orçamento de carbono. “Quando ele faz uma compra, o cartão informa quanto do orçamento de carbono ele gastou. Isso é ultraconveniente e super sustentável.

3 – Companheiro virtuais

“Precisamos de conexão uns com os outros. A tecnologia está rompendo com o que é a Inteligência Artificial”, frisa o especialista.

Ele observa que ocorre uma mudança no relacionamento das pessoas com as assistentes virtuais, que passam a dialogar sobre assuntos como bem-estar, emoções e felicidade. “As pessoas estão amigas de entidades de inteligência artificial, que estão virando amigos e conselheiros”.

How are you feeling? Mattin citou como exemplo, a Replika, chatbot que responde a linguagem natural e, por meio de perguntas sobre hábitos, constrói uma imagem da personalidade da pessoa com quem está interagindo. “Com o tempo ela se torna o espelho da pessoa”.

Para o especialista, os clientes demandam conexões mais humanas e a era de companheiros virtuais está a caminho.

4 – Trabalho público

“Estamos passando por uma revolução de transparência. O mundo conectado é transparente. As paredes das organizações se tornaram de vidro. As pessoas, os valores e a cultura são vistos como organização e isso tem implicação poderosa. A cultura interna como negócio se tornou a marca que o público vê”.

Segundo ele, a cultura interna reflete nos sentimentos emocionais que as pessoas têm das organizações. Como exemplo, ele cita Tortoise, empresa de conteúdo jornalístico que convida o leitor para a conferência pré-publicação. “O cliente vê a agenda do dia. É uma forma de transformar a cultura fechada em aberta. Abra a cultura interna e permita que as pessoas de fora se tornem parte da sua transformação”, recomenda.

Outro exemplo foi a Casper, startup que vende colchão de acordo com a necessidade do cliente. No caso da empresa, as ações estão voltadas para os colaboradores, que recebem um bônus se dormirem bem e se praticarem atividades físicas. “Quanto melhor você dormir e for ativo, maior será o seu bônus. Com isso, todos conhecem a cultura interna da empresa, que mostra que a Casper acredita e vive os valores: excelente sono e dignidade para os funcionários. Isso pode ser algo importante para percepção de marca”.


Fonte: Consumidor Moderno
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