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Atualidades
segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Brasil superou os impactos econômicos da pandemia e está pronto para crescer

País encerra 2021 com R$ 822 bilhões de investimentos contratados para os próximos anos




O ano de 2021 foi marcado pela volta da geração de empregos, retomada dos níveis de investimentos, avanço da agenda de reformas, aceleração do fluxo de leilões, de privatizações e de concessões, manutenção do equilíbrio fiscal e retomada do comércio exterior, aponta balanço do Ministério da Economia. O ano termina com investimentos privados contratados de mais de R$ 822 bilhões para os próximos anos, assegurando o crescimento em 2022 e no futuro, e com a geração de mais de 3 milhões de empregos, comprovando a recuperação em “V” do país, após a fase crítica de impactos da pandemia, em 2020.

Em síntese, “2021 foi o ano que o Brasil se reergueu e a doença tombou”, apontou o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao apresentar balanço sobre os resultados do período em entrevista coletiva no dia 17 de dezembro. A taxa de desemprego, de 12,6% ao final de setembro de 2021, já retornou a patamares pré-pandemia (após o pico de 14,9%, em setembro de 2020). O resultado recente é melhor que a taxa de desemprego de 13,9%, verificado em março de 2017.


A carteira de investimentos de mais de R$ 822 bilhões considera 131 leilões e projetos executados pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) entre 2019 e 2021. Esses valores serão ampliados, pois o programa vai negociar mais 153 ativos em 2022, gerando outra parcela de R$ 389,3 bilhões de novos investimentos, alavancados pelo setor privado. Ou seja, o acumulado de ações do PPI de 2019 a 2022 superará a marca de R$ 1,2 trilhão.

A retomada do nível de investimento é outra conquista de 2021, chegando a 19,4% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final do terceiro trimestre, pelo critério de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Em 2022, esse índice vai superar a marca de 20%, impulsionado pelas ações do PPI e pelas reformas pró-mercado, que pavimentaram o caminho para retomada do investimento privado no Brasil.

Ao final de 2021, a venda de ativos já atingiu R$ 227 bilhões, ajudando a reduzir a dívida pública. Para 2022 estão previstos os processos de capitalização da Eletrobras e de privatização dos Correios, acelerando o processo de desinvestimento e desestatização.

O comércio exterior também acelerou em 2021. Considerando dados acumulados até a terceira semana de dezembro, o superávit comercial supera a marca de R$ 59 bilhões e a corrente de comércio ultrapassa US$ 482 bilhões.

Reformas

Mesmo durante a maior crise de saúde pública da história, a agenda econômica avançou. Mais de uma dezena de reformas pró-mercados foram aprovadas entre julho de 2020 e novembro de 2021: novos marcos cambial, do saneamento, do gás, das agências reguladoras e das startups; novas leis de falências e de licitações, FI-AGRO/CPR Verde, autonomia do Banco Central, contas digitais, MP da Eletrobras, Ambiente de Negócios e a BR do Mar — Cabotagem.

Só o novo marco legal do saneamento cortou R$ 56,3 bilhões anuais de custos desnecessários, enxugando o “Custo Brasil”. A reforma tributária tem potencial de gerar economia de mais R$ 124,7 bilhões e a reforma administrativa, de outros R$ 67,3 bilhões.


O ano de 2021 foi marcado pela aceleração na digitalização. Desde 2019, 1,5 mil novos serviços públicos migraram para o ambiente virtual e, durante a pandemia, 68 milhões de brasileiros foram inseridos pelo governo no mundo digital. Essa aceleração na digitalização ajudou a população, com acesso fácil e digital a soluções como Auxílio Emergencial, Pix, seguro-desemprego e carteiras digitais de trânsito e de trabalho. O Brasil termina o ano reconhecido como o sétimo principal GovTech do mundo (entre 198 economias analisadas) e o primeiro das Américas.

Desafios

As empresas também terminaram 2021 com diversos instrumentos para enfrentar os desafios futuros. O “Brasil+” é o segundo maior programa de transformação digital para micro e pequenos negócios, com 50 mil empresas beneficiadas desde 2020. O maior programa de aceleração de startups da América Latina — o Inovativa 15K —, já acelerou mais de 2,2 mil empresas. Grande destaque foi a marca recorde de R$ 26,7 bilhões investidos em startups brasileiras no primeiro trimestre de 2021, superando em 45% o total de 2020.

Todos esses avanços ocorrem sob estrito controle fiscal e controle das contas públicas. O déficit para 2022 é estimado em 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 1,1% em 2021, antes 10% em 2020 (ano de elevados gastos, necessários para conter os impactos da pandemia). Já o endividamento público caiu para 19,2% do PIB este ano e chegará a 18% em 2022.


MINISTERIO DA ECONOMIA
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