O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 2,01% em janeiro, iniciando 2022 com aceleração ante a taxa de 1,25% de dezembro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de alta de 1,78%, e levou o índice a acumular alta de 16,71% em 12 meses.
Em janeiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, avançou 2,57%, depois de ganhar 1,54% no mês anterior.
Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, esse resultado foi reflexo da aceleração de commodities e combustíveis. O minério de ferro também teve contribuição expressiva, de 30%, na aceleração da taxa do IPA, embora tenha arrefecido a alta para 11,33% em janeiro, de 17,62% no mês anterior.
“Além da contribuição do minério, soja (de 0,89% para 5,55%), milho (de -0,02% para 8,40%) e diesel (de 0% para 5,13%) também registraram aumentos e contribuíram para a elevação da inflação medida pelo IGP-DI”, acrescentou Braz.
Para o consumidor, a pressão diminuiu, já que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) — que responde por 30% do IGP-DI — passou a subir 0,49% no período, depois de alta de 0,57% em dezembro.
Entre os grupos componentes do índice ao consumidor, o destaque foi da Habitação, que desacelerou a alta a 0,13% no mês passado, ante 1,10% em dezembro, após queda de 1,76% dos preços da tarifa de eletricidade residencial. No mês anterior, este item havia subido 3,06%.
Já o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) acelerou a alta a 0,71% em janeiro, de 0,35% no mês anterior.
O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.
Fonte: G1
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