A Alelo, especialista em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos, divulgou esta semana os resultados da última pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar”. O estudo, conduzido pela Mosaiclab, empresa de inteligência de mercado do grupo Gouvêa Ecosystem, revela que o trabalhador brasileiro gasta, em média, R$ 46,60 ao almoçar fora de casa (considerando uma refeição completa: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café). O número representa um aumento de 14,7% em comparação ao ano anterior.
Realizada entre junho e agosto de 2023, a pesquisa analisou 4.516 estabelecimentos comerciais em 22 estados e no Distrito Federal e apontou que o custo mensal para almoçar fora pode ultrapassar R$ 1 mil, o que equivale a 35% do salário médio no País, que era de R$ 2.912,00 no período da pesquisa. Além disso, o levantamento mostra que a Alelo, líder do setor de benefícios é a marca mais aceita, já que 77% dos estabelecimentos comerciais pesquisados aceitam Alelo.
Há variações significativas nos preços das refeições pelo Brasil. A região Sudeste lidera com o preço médio mais alto de R$ 49,33, seguida pelas regiões Nordeste (R$ 43,55), Sul (R$ 42,81), Norte (R$ 42,29) e Centro-Oeste (R$ 41,75). Entre as capitais, Florianópolis apresenta o custo mais elevado (R$ 56,11), seguida por Rio de Janeiro (R$ 53,90) e São Paulo (R$ 53,12), isso acontece principalmente porque Florianópolis e Rio de Janeiro são cidades turísticas e São Paulo, por possuir um custo de vida mais alto.
O aumento nos preços das refeições fora de casa é atribuído a diversos fatores, incluindo os reajustes nos preços públicos, como combustíveis e energia elétrica, além do cenário econômico pós-pandemia, marcado pelo retorno ao trabalho presencial, o que elevou os preços de aluguéis comerciais e os custos para as empresas do setor, que voltaram a lidar com despesas como, profissionais para atendimento e custos para manter o espaço físico aberto ao público (aluguel, energia, água).
O aumento de empresas que estão reestabelecendo novamente o trabalho presencial ou híbrido também pesa nessa conta e se reflete na tendência de acréscimo do consumo nos dias úteis na hora do almoço: 61% dos consumidores optam por fazer suas refeições em estabelecimentos, índice maior em relação aos 50% registrados em 2021.
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