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Atualidades
quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Previsões para o mercado em 2024

 


As pesquisas de consumo, comportamento e tendência apontam para um novo ano próspero e com muita inovação

O ano está acabando e já está na hora de pensar em como o próximo ano será. Pesquisar quais são as expectativas do mercado e quais tendências prometem aquecer o setor podem ajudar o lojista a fazer um bom planejamento. Pensando nisso, a equipe do portal Varejo S.A. reuniu alguns dados que podem te ajudar nessa missão para ter um 2024 de muitas vendas e sucesso. Confira:

1. Adoção de IA e outras tecnologias
O time da Ipsos, consultoria especializada em pesquisa de mercado e opinião pública, apontou durante a Ipsos Flair Brasil 2024 as perspectivas para o país e as oportunidades e desafios no próximo ano.

Da inteligência artificial (IA) a novos formatos de experiência de compra, as novas tecnologias vieram para ficar. A IA pode ser uma grande aliada dos micro e pequenos negócios, auxiliando na criação de imagens para propagandas ou até melhorando textos de venda.

Severino Ramalho Neto, diretor-presidente do Mercadinhos São Luiz, falou sobre as perspectivas para 2024 e deu dicas sobre como melhorar a experiência do cliente no Varejo S.A. Podcast
Foto: divulgação

Segundo a consultoria, não é relevante pensar a IA como algo ruim para os negócios. Muito pelo contrário, pode, pode exemplo, ajudar na automatização de tarefas, melhorando a administração de certas áreas, como o estoque e até mesmo a logística. Além disso, não é interessante pensar na Inteligência Artificial como uma forma de economia de pessoas, pois nada substitui o fator humano, que é essencial para todo negócio obter sucesso. A IA deve ser utilizada para facilitar o trabalho da equipe e proporcionar uma boa experiência para os clientes.

Por fim, essa tecnologia pode ser útil na combinação de algoritmos, aumentando a captação de novos clientes e fidelização dos que já frequentam a sua loja, auxiliando no atendimento, no pós-venda e no relacionamento do cliente-loja.

2. Use a privacidade de dados a seu favor
Se as novas ferramentas podem ajudar na captação de dados dos consumidores e para identificar a demanda de cada um, e com isso, podendo melhorar e personalizar a prestação de serviços e a oferta de produtos, por outro lado, os consumidores nunca estiveram tão preocupados com a segurança desses dados coletados. De acordo com pesquisa da KPMG sobre a confiança do consumidor, 83% dos entrevistados não gostariam de compartilhar os seus dados para apoiar a melhoria de produtos e serviços. Como duas possíveis justificativas, 64% afirmaram que não acreditam que as empresas estejam fazendo o suficiente para a proteção de seus dados e 40% não creem que as empresas utilizem seus dados de maneira correta.

Como solução, o levantamento aponta que as empresas devem priorizar a proteção de dados e tomar medidas relevantes para fortalecer a confiança do consumidor diante do crescente número de coletas de dados pessoais dos consumidores. Outro ponto é focar na transparência: 73% dos entrevistados revelaram o desejo de possuírem mais transparência durante o processo. Por isso, deixe claro o real motivo da coleta e o que será feito com aquelas informações. O mais alamarte é que apenas 53% dos líderes de empresas afirmaram que informam as práticas realizadas com os dados dos consumidores.

3. O old school ainda está na moda
O e-commerce se consolidou como um canal de compras popular e segue fazendo grandes números. É o que revela a pesquisa feita pela NielsenlQEbit, que aponta um faturamento de 262,7 bilhões de reais em 2022 no comércio eletrônico brasileiro, representando uma alta de 1,6% em relação ao ano anterior. Mas, apesar de estar em alta, os consumidores não desistem de comprar em lojas físicas e, principalmente, de favorecer os comércios locais, fortalecendo a economia da região.

O estudo da IBM Institute revelou que esse movimento vem sendo feito principalmente entre os jovens: 67% afirmaram que dão preferência para realizar compras em lojas físicas, seja pela experiência proporcionada pela loja, seja pela qualidade dos produtos e, até mesmo, a possibilidade de experimentar e verificar se aquele artigo vai sanar as suas dores de fato.

4. Personalização e experiência do cliente
Outro movimento que veio para ficar é o de personalização e experiência do cliente. O consumidor procura dar preferência ao local que atenda da melhor maneira possível as suas necessidades e, ao mesmo tempo, gere uma sensação de encantamento durante todo o processo, tornando aquele momento inesquecível para ele.

Os comércios mais tradicionais que se permitiram atualizar suas práticas foram os que obtiveram mais sucesso, como é o caso do quase centenário Mercadinhos São Luiz, que se encontra consolidado e próspero em várias regiões do Ceará.

Isso só foi possível devido as práticas realizadas junto a funcionários e consumidores. Severino Ramalho Neto, CEO e diretor-presidente do grupo, afirma que “ter uma visão diversa de todas as funções é resgatar e aplicar a essência do varejo, que tem como propósito servir, descobrir e sanar as dores de cada cliente”.

“Claro, isso só é possível se olhamos para os nossos funcionários e para os nossos clientes”, destacaou Ramalho Neto, para quem para oferecer produtos e serviços de excelência passa por valorizar, cuidar e oferecer boas condições de trabalho para aqueles que estarão na linha de frente.

O diretor-presidente do grupo Mercadinhos São Luiz participou do episódio 108 do Varejo S.A. Podcast. No programa, falou sobre como a sua família construiu uma empresa centenária, comentou as boas práticas da sua empresa e ainda falou sobre as perspectivas para 2024.

Ouça agora o programa #108 do Varejo S.A. Podcast:

Para o gerente-executivo da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), com mestrado em Políticas Públicas e especialização em Gestão de Projetos, Daniel Sakamoto, não há dúvidas de que o cliente deve ser o foco das empresas, e para que isso ocorra, deve estar presente em todas as ações pensadas para o empreendimento.

“Ter foco no cliente deve ser um mantra dentro da empresa. Muita gente fala que faz, mas no final das contas ou não faz ou não aplica de maneira correta. É preciso entender que executar na prática, colocar de fato o cliente no foco das suas decisões não é uma coisa simples, mas é essencial para o sucesso da empresa”, ressaltou Sakamoto durante o bate-papo com Ramalho Neto no podcast da CNDL.

“Não basta ficar no discurso, você efetivamente precisa fazer com que ele (o consumidor) seja o foco e sinta isso. Você realmente deve se preocupar em resolver as dores, dificuldades e, assim, atender as demandas do cliente. Dessa maneira, você irá conseguir obter bons resultados”, acrescenta o gerente-executivo.

5. Sustentabilidade e ética
Para finalizar, deve-se colocar a sustentabilidade no centro de cada decisão. O ESG (acrônimo de Environmental, Social and Governance, que trata da gestão corporativa comprometida com as questões socioambientais) vem cada vez mais tomando força e virando uma realidade dentro das empresas. Neste sentido, o empreendimento deve adotar práticas sustentáveis e, além disso, se posicionar em assuntos delicados, deixando claro os valores os quais está alinhado e são prioritários.

Os clientes também percebem, cobram e valorizam as empresas que investem em temas de ESG. Na pesquisa da Ipsos, 64% dos entrevistados afirmaram que dão prioridade para produtos de marcas que agem de forma responsável e ética, mesmo que o valor desses produtos seja mais elevado. Ainda, 80% concordam que a atitude pode ser uma via de mão dupla, sendo bom para a marca, ao conquistar mais lucros e cliente, e a sociedade e o meio ambiente, contribuindo para que o impacto na vida de todo mundo seja positivo.

Mas como realizar essa ação de fato na sua empresa? Por onde começar? Segundo a Ipsos, um bom início para a implementação do ESG no negócio é investir e adotar práticas que já estejam em sintonia com os compromissos da marca.

“Um banco poderia dar treinamento sobre educação financeira para os jovens de classes mais baixas. Essas práticas têm mais chances de causar impacto na atitude ou no comportamento do consumidor, do que fazer afirmações genéricas sobre o meio ambiente ou as causas sociais. Ou seja, não basta a empresa apenas discursar, só dizer que é a favor do meio ambiente, ela precisa mostrar o seu posicionamento na prática, com a inovação de produtos e nos serviços aos clientes”, registrou o time da Ipsos no relatório do estudo.

A comunicação precisa ser transparente, para que os consumidores possam ver e avaliar que o empreendimento não somente fala o que faz, como também entrega o que prometeu. Quando isso não ocorre, pode gerar um grande prejuízo e manchar a imagem do negócio. Portanto, tenha cuidado com as promessas e divulgações que a empresa faz.

Com informações do Consumidor ModernoInfoMoneyIpsosKPMGSuper Varejo e Valor Econômico.

Edição: Fernanda Peregrino

   
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