No Boletim Focus, economistas avaliam que inflação deve cair e o PIB deve crescer 1,95% ao fim de 2024
Inflação em baixa e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são algumas das expectativas mais otimistas dos analistas do mercado financeiro para o fim de 2024. O resultado do levantamento do Boletim Focus, publicado nessa terça-feira (16) pelo Banco Central (BC), aponta para a nona semana seguida de alta nas estimativas do PIB, chegando a 1,95% – aproximando-se da avaliação do Ministério da Fazenda (2,2%).
Junto ao crescimento de todas as riquezas produzidas no país, o mercado financeiro projeta uma inflação de 3,71% até ó último mês do ano, percentual abaixo do sinalizado há uma semana (3,76%). Há quatro semanas, esperava-se que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fecharia em 3,79%.
De acordo com o presidente do Sebrae, Décio Lima, o cenário também se traduz em mais oportunidades. “Todos os indicadores da economia estão positivos. Os esforços da equipe do presidente Lula e do seu vice Geraldo Alckmin aparecem para gerar mais emprego e renda. Esses sinais já manifestam claramente a força crescimento do Brasil. E os pequenos negócios, que puxam a criação de empregos no nosso país, são diretamente beneficiados com essas melhores condições”, reforçou.
Selic
O levantamento realizado semanalmente pelo Banco Central também apresentou um aumento na estimativa para uma taxa básica de juros (Selic), passando de 9% para 9,13% ao fim deste ano. De acordo com o presidente Décio Lima, não há espaço para a taxa voltar a crescer, pois é repassada aos pequenos empreendedores. “Com o mercado prevendo uma Selic de um dígito, em torno de 9% para o final do ano, a taxa média de juros para os pequenos negócios também deve ser reduzida para cerca de 30% ao fim do ano. O valor ainda é muito elevado e precisa ter uma queda mais acelerada”, afirma. “Estamos presenciando indicadores reais muito positivos em diversos setores, como agropecuário e comércio, então a tendência é que o mercado também siga essa tendência de otimismo”, complementa.
Para possibilitar um melhor cenário de acesso a crédito pelos pequenos negócios, o presidente do Sebrae destaca que a instituição e o governo federal estão empenhados em lançar, em breve, um programa de crédito assistido.
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